Pé Pendente Bilateral Após Uso de Meias de Compressão
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.259Palavras-chave:
Meias de Compressão, Transtornos Neurológicos da Marcha, TromboemboliaResumo
As meias de compressão elástica constituem uma medida profilática da trombose venosa profunda no período pósoperatório, estando a sua eficácia bem documentada na literatura científica. A paralisia do nervo peroneal é a principal neuropatia compressiva do membro inferior e pode ter múltiplas etiologias sendo que a principal corresponde à compressão externa direta a nível do colo do perónio. Os autores relatam o caso de uma doente de 20 anos de idade, submetida a transplante hepático, com necessidade de permanência na Unidade de Cuidados Intensivos durante 25 dias, período após o qual se retiraram as meias de compressão de coxa, à data, enroladas até ao nível dos joelhos. Constatou-se lesão por pressão a nível do joelho e pé pendente bilateral. O estudo electrofisiológico foi compatível com polineuropatia sensitivo-motora grave. O presente artigo tem por objetivo reforçar a importância do reconhecimento precoce dos sintomas de lesão nervosa periférica, principalmente no doente crítico com múltiplas comorbilidades, cujo risco de lesão neurológica grave é muito superior.
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