Avaliação do Nível de Atividade Física em Doentes Coronários Após Fase 2 do Programa de Reabilitação Cardíaca
DOI :
https://doi.org/10.25759/spmfr.366Mots-clés :
Actividade Motora, Doença Coronária/ reabilitação, Reabilitação Cardíaca, Inquéritos e Questionários.Résumé
Objetivos: O recondicionamento ao esforço e o incentivo à prática de atividade física regular são componentes fundamentais dos programas de reabilitação cardíaca (PRC). O objetivo desde estudo é caracterizar os níveis de atividade física dos doentes com doença coronária após terem terminado o programa de recondicionamento ao esforço (PRE) do PRC.
Materiais e métodos: Os dados demográficos e antecedentes clínicos foram obtidos através da plataforma informática SClinic.
Para avaliar o nível de atividade física semanal dos doentes, foi aplicado o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) presencial ou telefonicamente. A partir do cálculo dos METs despendidos em diferentes tipos de exercício ao longo da semana, foi possível atribuir a cada doente um valor denominado por “total activity score” que permite categorizar a amostra em grupos, sedentários, moderadamente ativos e ativos.
Resultados: Foram incluídos neste estudo 55 doentes (71% do sexo masculino; idade média de 53 anos). 62% dos doentes inquiridos mantinham prática de atividade física regular, tendo 26% sido classificados como ativos e 36% moderadamente ativos.
Verificou-se que existe uma diferença estatisticamente significativa quanto ao nível de atividade física semanal praticada quando se comparam os doentes com mais de 55 anos e com menos de 55 anos de idade (p<0.05), apresentado estes últimos níveis superiores de atividade física.
Os doentes que terminaram o tratamento de reabilitação cardíaca há mais tempo (há mais de 1 ano) parecem apresentar uma tendência para maior sedentarismo do que os doentes que terminaram o programa de reabilitação recentemente.
Conclusões: O PRE é parte integrante do PRC, esperando-se que os doentes adquiram hábitos de prática de exercício e/ou atividade física através desta intervenção. Verificou-se que os doentes mais jovens mantêm de forma mais sustentada a prática de atividade física.
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