O papel da Medicina Física e de Reabilitação na Acondroplasia
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.518Palavras-chave:
Acondroplasia, Medicina Física e Reabilitação, Qualidade de vida, Atividades da Vida DiáriaResumo
A acondroplasia é a displasia óssea mais frequente e melhor estudada. É causada por uma mutação no gene do recetor 3 do fator de crescimento fibroblástico (FGFR3, levando consequentemente à disfunção da ossificação endocondral. Clinicamente traduz-se por múltiplas alterações anatómicas, sendo a mais evidente a macrocefalia e baixa estatura desproporcional com encurtamento proximal dos membros. As alterações anatómicas resultam em complicações orgânicas e funcionais. Existem consensos internacionais para a avaliação e orientação dos indivíduos com acondroplasia desde o período pré-natal/neonatal até à idade adulta, com vista à standardização dos cuidados prestados e melhoria dos outcomes clínicos e funcionais. A avaliação e orientação destes indivíduos deve idealmente ocorrer em centros com experiência em displasias ósseas, devendo a abordagem ser multidisciplinar e multiprofissional. A Medicina Física e de Reabilitação (MFR) assume um papel essencial na avaliação destes indivíduos nas diferentes fases da sua vida com vista a reduzir a incapacidade, prevenir complicações e melhorar a funcionalidade, atividade e participação. A atuação da MFR assenta na prescrição de um programa de reabilitação individualizado, na prescrição de produtos de apoio e na prescrição de adaptações domiciliárias, escolares e no local de trabalho.Downloads
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