Défices congénitos e adquiridos de membros – importância da reabilitação

Autores

  • Mafalda Bártolo Interno do Internato Complementar de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar de Coimbra
  • Iolanda Veiros Assistente Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar de Coimbra
  • Renato Nunes Assistente Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.25759/spmfr.26

Resumo

Objectivos: Caracterização da população assistida na Consulta de Reabilitação de Amputados do Hospital Pediátrico de Coimbra entre Janeiro de 2005 e Junho de 2009.Comparação entre o grupo com défice congénito e o grupo com amputação do membro superior relativamenteàs próteses prescritas e à sua funcionalidade.

Material e Métodos: Estudo retrospectivo com base na consulta dos processos informatizados dos 36 doentes.Foram consultados os 12 processos completos dos doentes com défices do membro superior.

Resultados: A população é constituída por 36 doentes, 21 com défice congénito e em 15 adquirido. O déficecongénito mais representativo foi o longitudinal do membro inferior, enquanto o nível de amputação maisencontrado foi o transtibial, sendo a causa traumática a mais frequente.Nos 12 doentes com défice do membro superior, em sete congénito e em cinco adquirido, o défice transversal doantebraço foi o mais frequente. A adesão à protetização foi superior nos doentes com défice adquirido. Todas ascrianças com prótese activa utilizam-na diariamente, independentemente do défice ser congénito ou adquirido.Quer as protetizadas, quer as não utilizadoras de prótese são autónomas.

Conclusão: Tal como descrito na literatura também na nossa amostra os défices congénitos foram mais frequentesque a amputação adquirida, sendo a sua etiologia desconhecida na maioria. O tipo de défice congénito maisfrequente foi o défice longitudinal do membro inferior.Relativamente aos doentes com défice do membro superior parece haver uma relação directa entre a prescriçãode próteses activas e o seu uso diário, ao contrário das próteses cosméticas que deixam de ser utilizadas ou servemapenas para utilização social. Uma vez que todas as crianças são independentes, a utilização das próteses activasrelaciona-se provavelmente com a sua utilidade em atividades específicas, devendo a prescrição protésica sercriteriosa e orientada para a função.

Palavras-chave: Amputação; Défice congénito; Reabilitação; Prótese.Abstract

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Como Citar

1.
Bártolo M, Veiros I, Nunes R. Défices congénitos e adquiridos de membros – importância da reabilitação. SPMFR [Internet]. 25 de Fevereiro de 2013 [citado 21 de Novembro de 2024];20(2):21-5. Disponível em: https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/26

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Artigo original