A Medicina Física e de Reabilitação Integrada numa Rede Nacional de Trauma
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.438Palavras-chave:
Centros de Reabilitação, recuperação da Função, Trauma/reabilitaçãoResumo
Os autores realizam uma revisão narrativa, abordando a especificidade da intervenção da MFR após o trauma, nomeadamente no que respeita à avaliação clínica, prevenção de sequelas de imobilidade, reabilitação da mobilidade, reabilitação da sarcopenia, reabilitação respiratória, reabilitação cognitiva, reabilitação psicológica, e reabilitação domiciliária. De forma mais superficial, abordam também algumas especificidades após reconstrução ou amputação traumática de membros, lesão vertebromedular, traumatismo cranioencefálico, lesão de nervos periféricos, e traumatismo torácico. Os objetivos de um programa de reabilitação serão discutidos com o doente, com a família e/ou com os cuidadores, e são revistos regularmente. Devem ser monitorizáveis e devem ter um significado que seja motivante para o doente, e ajustados à sua situação clínica. É também importante a uniformização da avaliação da funcionalidade e da qualidade de vida da vítima de trauma ao longo de todo o processo de reabilitação, com a utilização de escalas. Muitos doentes mantêm necessidade de internamento em Centro de Reabilitação após a alta do Centro de Trauma. O objetivo de uma Rede de Trauma não é apenas garantir a sobrevivência imediata, mas também promover a retoma da atividade e participação social das vítimas. É importante a integração efetiva da MFR nos Centros de Trauma, com vista à articulação dos cuidados de reabilitação em adequação às necessidades das vítimas de trauma.
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