Influência da Idade na Evolução Funcional de Doentes com Sequelas de Traumatismo Vertebro-Medular
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.129Palavras-chave:
Idoso, Traumatismo Vertebro-Medular, Evolução FuncionalResumo
Objectivos: Avaliar a relação entre idade e evolução funcional em doentes com sequelas de Traumatismo Vertebro-Medular (TVM).
Material e Métodos: Estudo retrospectivo, mediante consulta de processos clínicos de 88 doentes internados no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) do Hospital de Braga, por sequela de TVM entre os anos de 2007 e 2011, comparando dois grupos etários (<65 anos e ≥ 65 anos). A Medida de Independência Funcional (MIF) foi utilizada para quantificar a evolução funcional através do cálculo da sua variação entre os valores na admissão e data de alta, em 68 dos 88 doentes. Para categorização da marcha foram utilizadas a Classificação Funcional da Marcha Modificada (CFMM) e a Walking Index for Spinal Cord Injury II (WISCI-II).
Resultados: Dos doentes avaliados, a média de idades foi de 50 anos. O grupo etário <65 anos era constituído por 65 (73,9%) doentes e o grupo etário ≥65 anos por um total de 23 (26,1%). A principal causa de TVM foi a queda. As lesões localizavam-se, na sua maioria, a nível cervical, predominando as lesões incompletas. O tempo médio de internamento no Serviço foi de 95 dias. A MIF apresentou uma média de 66,32 pontos (<65=67,2, ≥65=63,38) na admissão e de 97,09 (<65=100,89, ≥65=83,4) à data de alta. A variação da MIF apresentou uma média de 30,19 pontos (<65=33,36, ≥65=19). A CFMM apresentou médias de 0,33 e 1,57 pontos, na admissão e alta, respectivamente. Por sua vez a WISCI-II apresentou, respectivamente, médias de 1,60 e 8,55 pontos. Verificou-se a existência de uma relação estatisticamente significativa entre a idade à data do acidente e a variação da MIF.
Conclusões: Na população estudada houve um predomínio de indivíduos do sexo masculino e com idade à data do acidente <65 anos. Verificou-se uma influência da idade na evolução funcional em doentes com TVM durante internamento em Serviço de MFR, sendo que doentes com idade ≥ 65 anos mostraram uma menor evolução funcional, realçando a importância da idade na recuperação funcional após TVM.
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