Avaliação do Nível de Atividade Física em Doentes Coronários Após Fase 2 do Programa de Reabilitação Cardíaca

Auteurs

  • Sara Isabel Antunes Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Margarida Mota Freitas Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Cristiana Martins Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro, Portugal
  • Sofia Bento Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Ângela Pereira Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal
  • Sara Lorga Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

DOI :

https://doi.org/10.25759/spmfr.366

Mots-clés :

Actividade Motora, Doença Coronária/ reabilitação, Reabilitação Cardíaca, Inquéritos e Questionários.

Résumé

Objetivos: O recondicionamento ao esforço e o incentivo à prática de atividade física regular são componentes fundamentais dos programas de reabilitação cardíaca (PRC). O objetivo desde estudo é caracterizar os níveis de atividade física dos doentes com doença coronária após terem terminado o programa de recondicionamento ao esforço (PRE) do PRC.

Materiais e métodos: Os dados demográficos e antecedentes clínicos foram obtidos através da plataforma informática SClinic.  

Para avaliar o nível de atividade física semanal dos doentes, foi aplicado o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) presencial ou telefonicamente. A partir do cálculo dos METs despendidos em diferentes tipos de exercício ao longo da semana, foi possível atribuir a cada doente um valor denominado por “total activity score” que permite categorizar a amostra em grupos, sedentários, moderadamente ativos e ativos.

Resultados: Foram incluídos neste estudo 55 doentes (71% do sexo masculino; idade média de 53 anos). 62% dos doentes inquiridos mantinham prática de atividade física regular, tendo 26% sido classificados como ativos e 36% moderadamente ativos.

Verificou-se que existe uma diferença estatisticamente significativa quanto ao nível de atividade física semanal praticada quando se comparam os doentes com mais de 55 anos e com menos de 55 anos de idade (p<0.05), apresentado estes últimos níveis superiores de atividade física.

Os doentes que terminaram o tratamento de reabilitação cardíaca há mais tempo (há mais de 1 ano) parecem apresentar uma tendência para maior sedentarismo do que os doentes que terminaram o programa de reabilitação recentemente.

Conclusões: O PRE é parte integrante do PRC, esperando-se que os doentes adquiram hábitos de prática de exercício e/ou atividade física através desta intervenção. Verificou-se que os doentes mais jovens mantêm de forma mais sustentada a prática de atividade física.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Sara Isabel Antunes, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Interna de Formação Especifica de MFR, iniciei o IFE em 2018 no Hospital Garcia de Orta

Margarida Mota Freitas, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Interna de Formação Especifica de MFR

Cristiana Martins, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro, Portugal

Interna de Formação Especifica de MFR

Sofia Bento, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Assistente Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação

Ângela Pereira, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Fisioterapeuta do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação 

Sara Lorga, Serviço de Medicina Física e de Reabilitação,Hospital Garcia de Orta, Almada, Portugal

Assistente Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação

Références

- N Townsend, L Wilson, P Bhatnagar et al. Cardiovascular disease in Europe: epidemiological update 2016. European Heart Journal, Volume 37, Issue 42, 7 November 2016, Pages 3232–3245

- Ministério da Saúde, Direcção Geral da Saúde. Actualização do Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças cardiovasculares. Circular Normativa nº 3/DSPCS, de 06/02/06. Lisboa:DGS;2006.

-A. Abreu et al.Mandatory criteria for cardiac rehabilitation programs: 2018 guidelines from the Portuguese Society of Cardiology. Portuguese Journal of Cardiology 2018

-Reabilitação Cardíaca: Realidade nacional e recomendações clínicas. Coordenação Nacional para as doenças Cardiovasculares 2009

-Piepoli MF, Hoes AW, Agewall S, et al. 2016 European Guidelines on cardiovascular disease prevention in clinical practice: The Sixth Joint Task Force of the European Society of Cardiology and Other Societies on Cardiovascular Disease Prevention in Clinical Practice (constituted by representatives of 10 societies and by invited experts) Developed with the special contribution of the European Association for Cardiovascular Prevention & Rehabilitation (EACPR). Eur Heart J. 2016;37:2315-81.

- Mendes M. Reabilitação cardíaca em Portugal: a intervenção que falta! Saude Tecnol. 2009; 3:5-9.

- Bosch C, Myers J, Habersaat A, Ilarraza H, Kottman W, Dubach P. Maintenance of exercise capacity and physical activity patterns 2 years after cardiac rehabilitation. J Cardiopulm Rehabil. 2005;25:2-9.

- Craig CL, Marshall AL, Sjöström M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE, et al. International physical activity questionnaire: 12- country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003; 35:1381-95.

- Held C, Iqbal R, Lear SA, Rosengrens A, Islam Shofiqul, Mathew J, Yusuf S. Physical activity levels, ownership of goods promoting sedentary behaviour and risk of myocardial infarction: results of the INTERHEART study. Eur Heart J. 2012; 33(4):452-66.

-EC, Special Eurobarometer 472 - Sport and physical activity. EC, Directorate-General for Education, Youth, Sport and Culture and co-ordinated by the Directorate-General for Communication. December 2017

- Balady GJ, Williams MA, Ades PA, et al. Core Components of Cardiac Rehabilitation/Secondary Prevention Programs: 2007 Update. A Scientific Statement from the American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee, the Council on Clinical Cardiology; the Councils on Cardiovascular Nursing, Epidemiology and Prevention, and Nutrition, Physical Activity, and Metabolism; and the American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation. Circulation. 2007;115:2675-82.

- Lavie CJ, Thomas RJ, Squires RW, Allison TG, Milani RV. Exercise training and cardiac rehabilitation in primary and secondary prevention of coronary heart disease. Mayo Clin Proc. 2009;84:373- 83.

- Scrutinio D, Temporelli PL, Passantino A, Giannuzzi P. Long-term secondary prevention programs after cardiac rehabilitation for the reduction of future cardiovascular events: focus on regular physical activity.Future Cardiol. 2009 May;5(3):297-314

Téléchargements

Publiée

2020-06-17

Comment citer

1.
Antunes SI, Freitas MM, Martins C, Bento S, Pereira Ângela, Lorga S. Avaliação do Nível de Atividade Física em Doentes Coronários Após Fase 2 do Programa de Reabilitação Cardíaca. SPMFR [Internet]. 17 juin 2020 [cité 22 nov. 2024];32(1):24-8. Disponible sur: https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/366

Numéro

Rubrique

Artigo original

Articles similaires

<< < 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 > >> 

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée de similarité pour cet article.