Luxação Recidivante da Rótula em Doente com Prótese Total do Joelho: A Propósito de Um Caso Clínico
DOI :
https://doi.org/10.25759/spmfr.322Mots-clés :
Articulação do Joelho, Artroplastia do Joelho, Luxação Patelar, Modalidades de FisioterapiaRésumé
Introdução: A maioria das complicações relacionadas com o aparelho extensor numa artroplastia total do joelho (ATJ) prendem-se com a instabilidade patelo-femoral. O objetivo deste artigo é ilustrar o desafio que pode ser para o Fisiatra a orientação de um doente com luxação recidivante da rótula após ATJ.
Caso Clínico: Doente de 70 anos, do sexo feminino, seguida em consulta de Medicina Física e Reabilitação por status pós-ATJ direita (bi-compartimental) complicada com luxação recidivante da rótula. Depois de um episódio de queda, sofreu fratura proximal da tíbia com descolamento do componente tibial, tendo sido submetida a revisão cirúrgica e posterior plano de reabilitação individualizado. Foi intervencionada mais quatro vezes por luxação recidivante da rótula e luxação da própria prótese.
Discussão: A etiologia da instabilidade rotuliana após artroplastia total do joelho é muitas vezes multifatorial, sendo a principal causa os erros técnicos cirúrgicos que podem levar a um mau posicionamento dos componentes protésicos. A maioria das opções de tratamento passa por uma revisão cirúrgica seguida de um plano de reabilitação.
Conclusão: A instabilidade patelo-femoral é uma complicação relevante em doentes submetidos a artroplastia total do joelho, podendo a mesma ser evitada por múltiplas estratégias cirúrgicas e não-cirúrgicas.
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