Recomendações Básicas para a Prevenção de Complicações Infecciosas Associadas aos Estudos Urodinâmicos

Auteurs

  • Arminda Lopes Centro de Medicina de Reabilitação do Sul /Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro, Portugal http://orcid.org/0000-0001-7199-4194
  • Carla Rito Centro de Medicina de Reabilitação do Sul /Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro, Portugal

DOI :

https://doi.org/10.25759/spmfr.367

Mots-clés :

Antibioterapia Profiláctica, Bacteriuria, Infecções Urinárias, Urodinâmica

Résumé

O estudo urodinâmico, tal como qualquer procedimento diagnóstico ou terapêutico invasivo, realizado a nível genitourinário pode levar ao desenvolvimento de infecção urinária ou bacteriúria, pelo que é recomendada a realização de antibioterapia profiláctica. A crescente resistência dos microorganismos aos agentes antimicrobianos é reconhecida mundialmente como um importante problema de saúde pública. Assim é fundamental adoptar todas as medidas possíveis para prevenir as infecções associadas a estes procedimentos, assim como medidas que evitem o aumento da resistência aos antimicrobianos. Foram analisadas as várias revisões bibliográficas efectuadas sobre este tema, assim como as linhas de orientação para infecções urológicas da European Association of Urology, guia de boas práticas da American Urological Association e as revisões efectuadas em relação à população pediátrica; a partir das quais são efectuadas as recomendações para profilaxia de infecção urinária e/ou bacteriúria associada à realização de estudo urodinâmico, tanto em adultos, como na população pediátrica.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Townsend J. Antibiotic use for urodynamics: a comprehensive review that informs local practice. Urol Pract. 2010;3:97-101.

European Association of Urology. Guidelines for Urol ogical Infections. [consultad o Nov 2019] Dispo nível em: http://uroweb.org/guideline/urological-infections/.

Cammeron AP, Campeau L, Brucker BM, Clemens JQ, Bales GT, Albo ME, et al. Best practice policy statement on urodynamic antibiotic prophylaxis in the non- index pa tient. Neurourol Urodyn. 201 7;36:915–26. doi:10.1002/nau.23253.

Cai T, Bonkat G, Tandogdu Z, Bartoletti R, Wagenlehner FM, Grabe M, et al. How to use antimicrobial prophylaxis in urological procedures. Eur Urol Focus. 2016 ;2:348-50. doi: 10.1016/j.euf.2016.02.010

Direção Geral da Saúde. Relatório anual da DGS de 2018 sobre Infecções e resistência aos antimicrobianos. Lisboa: DGS; 2018.

Kim JK, Chua ME, Ming JM, Braga LH, Smith GH, Driver C, et al. Practice variation on use of antibiotics: An international survey among pediatricurologists. J Pediatr Urol. 2018 ;14:520-4. doi: 10.1016/j.jpurol.2018.04.018.

El lett J, Pra sad MM, Purves JT, Stec AA. Post-surgical infections and perioperative antibiotics usage in pediatric genito urinary procedures, J Pediatr Urol. 2015 ;11:358.e1-6. doi: 10.1016/j.jpurol.2015.07.003.

Glaser A P, Rosoklija I, Johnson EK, Yerkes EB. Prophylactic antibiotic use in pediatric patients undergoing urinary tract catheterization: a survey of members of the Society for Pediatric Urology. BMC Urol. 2017;17:76. doi: 10.1186/s12894-017-0268-5.

Koepke M, Cerone J, Bologna R. Application and comparison of the AUA and EAU current recommendations for antibiotic prophylaxis in the urologic patient undergoing office procedures. Therapy. 2009; 6:145–9.

American Urological Association. Recommendations: Best practice policy statement on Urologic Surgery antimicrobial prophylaxis 2019. [consultado Nov 2019 ] Disponível em: https: //www.auanet .org/guidelines/urologicprocedures-and-antimicrobial-prophylaxis

Téléchargements

Publiée

2020-06-17

Comment citer

1.
Lopes A, Rito C. Recomendações Básicas para a Prevenção de Complicações Infecciosas Associadas aos Estudos Urodinâmicos. SPMFR [Internet]. 17 juin 2020 [cité 23 févr. 2025];32(1):11-4. Disponible sur: https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/367

Numéro

Rubrique

Perspectiva