Contributo para o conhecimento das Lesões Agudas no Surf em Portugal
DOI :
https://doi.org/10.25759/spmfr.33Résumé
Introdução: Em Portugal não existem estudos publicados sobre lesões no Surf. Este trabalho, que aborda as LesõesAgudas no Surf, é parte de um mais vasto, onde também se estudaram as lesões crónicas. Os poucos estudosinternacionais realizados revelam que as lesões mais frequentes são lacerações e contusões resultantes, na suamaioria, de colisão com a própria prancha.
Objectivos: Pretendeu-se conhecer a realidade portuguesa relativa às Lesões Agudas que podem ocorrer daprática do Surf, avaliar as condições que podem estar relacionadas e definir estratégias de prevenção.
Metodologia: Estudo transversal, não randomizado. Foram incluídos 151 surfistas (amostra de conveniência) deambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e praticantes activos em 2009. Foi utilizado umquestionário desenvolvido pela autora. Efectuou-se a análise estatística através do programa SPSS.
Resultados: Registaram-se 246 agudas: lacerações (46,4%), contusões (10,1%), entorses (8,2%) e fracturas (8,2%),localizadas na cabeça (31,3%) e membros inferiores (34%). Estas lesões ocorreram por colisão com a própriaprancha (53,3%); ao entrar/sair da água (20,2%), em fundo de mar de areia (65,9%), em ondas pequenas (42,7%)e com pranchas do tipo shortboards (81%). As lesões mais graves ocorreram em ondas maiores.O risco médio de lesão foi de 2,4 Lesões Agudas por 1000 episódios de Surf.
Conclusões: Grande parte das lesões são provavelmente passíveis de prevenção pelo uso de material protector,alteração do equipamento ou adopção de medidas de auto-protecção. É necessário que a informação existenteseja divulgada, que se promova uma cultura (e mesmo uma “moda”) de prevenção. São ainda necessários maisestudos que permitam a melhor avaliação das lesões resultantes deste desporto.
Palavras-chave: Desporto; Lesões desportivas.
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