Impacto da Toxina Botulínica tipo A na Reabilitação - perspectiva do doente / cuidador a médio e longo prazo
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.55Resumo
A toxina botulínica tipo A é utilizada na nossa instituição desde 2001 num número crescente de doentes, o que se traduziu na criação de uma consulta específica, com 370 doentes inscritos até Outubro de 2007, correspondendo a 731 sessões de tratamento.
Pretende-se avaliar o impacto deste tratamento nos doentes tratados no ano de 2006 e efectuar uma análise comparativa dos resultados com os de um estudo prévio, que publicámos em 2004.
Seleccionados os doentes tratados com toxina botulínica no ano 2006, que haviam então iniciado tratamento há mais de 1 ano e efectuado mais de uma sessão (n=62). Foi aplicado inquérito telefónico com 7 questões de escolha múltipla. Obtiveram-se 54 respostas e os resultados foram tratados estatisticamente.
Verificou-se espasticidade de etiologia cerebral em 100%, com predomínio dos quadros de hemiparésia (81,5%). Os objectivos dos doentes/cuidadores eram: diminuição da espasticidade (70,4%), poder andar melhor (50%) e diminuição da dor (35,2%). Houve satisfação com o tratamento em 90,8%, predominância de efeitos loco-regionais (87%) e muito poucos efeitos indesejados (5,7 %). Foi dada grande relevância a este tratamento no processo de reabilitação (98,1%), traduzindo-se numa motivação para a sua repetição em 96,3%. Comparativamente com estudo previamente realizado, é estatísticamente significativa a diferença encontrada nos objectivos que motivaram o início do tratamento, que anteriormente incidiam na melhoria da postura e na facilitação da vida diária, para além do controlo da espasticidade.
A toxina botulínica continua a ser reconhecida, pelos doentes/cuidadores, como uma terapêutica eficaz, segura e muito importante no processo de reabilitação.
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