Osteoporose Pediátrica: Revisão de Aspectos Diagnósticos e Terapêuticos

Autores

  • Helena Reis Costa Interna Complementar de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Fisiatria do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António; Porto, Portugal
  • Maria Miguel Ribeiro Interna Complementar de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Fisiatria do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António; Porto, Portugal
  • Susana Marques Interna Complementar de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Fisiatria do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António; Porto, Portugal
  • Helena Castro Interna Complementar de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Fisiatria do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António; Porto, Portugal
  • Lurdes Palhau Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Física e de Reabilitação; Directora do Serviço de Fisiatria do Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António; Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25759/spmfr.50

Resumo

A osteoporose pediátrica (OP) pode ser primária (constitucional) ou secundária a doenças crónicas ou medicaçãoprolongada. Este segundo grupo tem aumentado nos últimos anos, despertando o interesse da comunidadecientífica pelo tema.A OP é geralmente assintomática, sendo o primeiro sinal clínico a ocorrência de fracturas de fragilidade. Estaspodem ser muito incapacitantes em crianças e adolescentes pelo que todas as medidas de carácter preventivodevem ser tomadas em tempo útil. A densitometria óssea é o exame auxiliar de diagnóstico mais utilizado nodiagnóstico da OP, mas a sua interpretação nesta população em crescimento é complexa.O tratamento da OP é difícil e controverso, pela inexistência de estudos controlados e randomizados. A prevençãoaposta na obtenção da máxima reserva de massa óssea, através da adopção de estilos de vida saudável (do pontode vista nutricional, de exercício físico e de exposição solar), controlo das doenças subjacentes e restrição dacorticoterapia. Além do cálcio e da vitamina D, os bifosfonatos são os fármacos mais utilizados no tratamento daOP. A bibliografia aponta para a sua eficácia e um perfil de segurança aceitável, embora as amostras e o tempode follow-up dos estudos existentes sejam ainda reduzidos. Assim, aconselha-se o seu uso apenas em centrosespecializados e com experiência em doenças ósseas da infância.

Palavras-chave: Osteoporose; Criança; Adolescente; Diagnóstico; Tratamento.

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Como Citar

1.
Costa HR, Ribeiro MM, Marques S, Castro H, Palhau L. Osteoporose Pediátrica: Revisão de Aspectos Diagnósticos e Terapêuticos. SPMFR [Internet]. 5 de Março de 2013 [citado 24 de Novembro de 2024];18(2):33-9. Disponível em: https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/50

Edição

Secção

Artigo de Revisão