Pseudartrose Congénita da Clavícula
DOI:
https://doi.org/10.25759/spmfr.277Palavras-chave:
Clavícula/anomalias congénitas, Criança, Pseudartrose/congénita, Pseudartrose/diagnóstico, Pseudartrose/reabilitaçãoResumo
Introdução: A pseudartrose congénita da clavícula apresenta-se como uma tumefação congénita indolor da clavícula, normalmente direita, afetando predominantemente o sexo feminino. Esta deformidade persiste ao longo da vida, não estando por norma associada a défice funcional. Descrição de um caso de pseudartrose congénita da clavícula com 12 anos de seguimento e revisão da literatura.
Caso Clínico: Recém-nascido de termo, com gravidez e parto eutócico não complicados, apresentava, à observação, tumefação óssea (1x1 cm), no 1/3 médio da clavícula direita, sem limitação funcional do membro superior ou outras alterações. A imagem radiográfica mostrava um defeito ósseo no 1/3 médio da clavícula direita, com topos arredondados, lisos e regulares, sem evidência de calo ósseo. Foi estabelecido o diagnóstico de pseudartrose congénita da clavícula. Durante 12 anos de seguimento em consulta externa manteve-se assintomático, sem limitação funcional do membro superior, com desenvolvimento estaturo-ponderal normal, e nas radiografias realizadas mantinha as características descritas do defeito ósseo. Aos 4 anos, por motivos estéticos, foi proposta correção cirúrgica, que os pais recusaram.
Conclusão: Sendo rara, a pseudartrose congénita da clavícula pode ser diagnosticada por uma história clínica adequada, exame objetivo e achados radiográficos típicos. é essencial excluir diagnósticos diferenciais, como fratura ou doenças ósseas raras, e tranquilizar os pais quanto à benignidade desta condição.
Downloads
Referências
March HC. Congenital pseudoarthrosis of the clavicle. J Can Assoc Radiol. 1982;33:35-36.
Kite JH. Congenital pseudoarthrosis of the clavicle. South Med J. 1968;61:703-710.
Owen R. Congenital pseudarthrosis of the clavicle. J Bone Joint Surg Br. 1970;52:644-652.
Ram R. Kalagiri, Vinayak Govande, Martha Hemingway, and Madhava R. Beeram; Bilateral congenital pseudoarthrosis of the clavicles in a newborn. Proc (Bayl Univ Med Cent) 2016;29(4):387–388
Gibson DA, Carroll N. Congenital pseudarthrosis of the clavicle. J Bone Joint Surg Br. 1970;52:629-643.
Sung TH, Man EM, Chan AT, Lee WK. Congenital pseudarthrosis of the clavicle: a rare and challenging diagnosis. Hong Kong Med J. 2013;19:265-267. doi:12809/hkmj133648.
Lozano P, Doaz M, Riera R, Gomez FT. Venous thoracic outlet syndrome secondary to congenital pseudoarthrosis of the clavicle. Presentation in the fourth decade of life. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2003;25:592-593.
Watson HI, Hopper GP, Kovacs P. Congenital pseudarthrosis of the clavicle causing thoracic outlet syndrome. BMJ Case Rep. 2013;2013. doi:10.1136/bcr-2013-010437
Beals RK, Sauser DD. Nontraumatic disorders of the clavicle. J Am Acad Orthop Surg. 2006;14:205–214.
Magu NK, Singla R, Devgan A, Gogna P. Congenital pseudoarthrosis of the clavicle with bifurcation. Indian J Orthop. 2014;48:435-437.
Cadilhac C, Fenoll B, Peretti A, et al. Congenital pseudarthrosis of the clavicle: 25 childhood cases. Rev Chir Orthop Reparatrice Appar Mot 2000;86:575–80.
Price BD, Price CT. Familial pseudoarthrosis of the clavicle: case report and literature review. Iowa Orthop J. 1996;16:153-156.
de Figueiredo MJ, Dos Reis Braga S, Akkari M, et al. Congenital pseudarthrosis of the clavicle. Rev Bras Ortop 2012;47:21–6.
Brett M. Walker, Sharada D. Vangipuram, and Kunal Kalra; Congenital Pseudoarthrosis of the Clavicle: A Diagnostic Challenge. Global Pediatric Health January-December 2014: 1– 3
Guido Currarino & John A. Herring; Congenital pseudarthrosis of the clavicle. Pediatr Radiol (2009) 39:1343–1349 Pediatr Radiol (2009) 39:1343–1349
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Os manuscritos devem ser acompanhados de declaração de originalidade, Autoria e de cedência dos direitos de propriedade do artigo, assinada por todos os Autores.
Quando o artigo é aceite para publicação é obrigatória a submissão de um documento digitalizado, assinado por todos os Autores, com a partilha dos direitos de Autor entre Autores e a Revista SPMFR, conforme minuta:
Declaração Copyright
Ao Editor-chefe da Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação
O(s) Autor(es) certifica(m) que o manuscrito intitulado:
____________________________________________________________________ (ref.Revista da SPMFR_________) é original, que todas as afirmações apresentadas como factos são baseados na investigação do(s) Autor(es), que o manuscrito, quer em parte quer no todo, não infringe nenhum copyright e não viola nenhum direito da privacidade, que não foi publicado em parte ou no todo e que não foi submetido para publicação, no todo ou em parte, noutra revista, e que os Autores têm o direito ao copyright.
Todos os Autores declaram ainda que participaram no trabalho, se responsabilizam por ele e que não existe, da parte de qualquer dos Autores conflito de interesses nas afirmações proferidas no trabalho.
Os Autores, ao submeterem o trabalho para publicação, partilham com a Revista da SPMFR todos os direitos a interesses do copyright do artigo.
Todos os Autores devem assinar
Data:
Nome(maiúsculas)
Assinatura
Relativamente à utilização por terceiros a Revista da SPMFR rege-se pelos termos da licença Creative Commons “Atribuição – uso Não-Comercial – Proibição de Realização de Obras derivadas (by-nc-nd)”.
Após publicação na Revista SPMFR, os Autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados.
OS AUTORES DEVERÃO SUBMETER UMA DECLARAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO / CONTRIBUTORSHIP STATEMENT INDICANDO O TIPO DE PARTICIPAÇÃO DE CADA AUTOR NO ARTIGO. Mais informações: https://authors.bmj.com/policies/bmj-policy-on-authorship/